Custo Final
Apesar das vantagens da construção LSF e das preocupações ambientais, o preço continua a constituir um factor importantíssimo na tomada de decisão . Algumas pessoas confundem este tipo de edifícios com construções pré-fabricadas e imaginam que o preço deverá ser muito mais baixo que os praticados na construção vulgar.
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Não é construção pré-fabricada
Urbanização de edifícios com estrutura em aço indiferenciáveis dos vulgares.
Na verdade, uma construção Light Steel Framing é tão pré-fabricada quanto uma em alvenaria. Tal como os tijolos já vêm prontos de fábrica e depois sobrepostos no local, o mesmo acontece com os perfis, que usualmente necessitam de ser cortados em obra. As entidades bancárias não financiam pré-fabricados visto que a obra pode, em teoria, ser desmontada e deslocada. Num edifício com estrutura metálica só é possível demolir o edifício tal como em qualquer outro caso, sendo que o aspecto final é rigorosamente igual ao de qualquer outra casa. E naturalmente o acesso ao crédito decorre como habitualmente em qualquer construção vulgar. As construções Light Steel Framing são completamente iguais, tanto pelo exterior como pelo interior a qualquer outra construção. O que varia é a estrutura metálica que lhe confere mais segurança e os materiais de isolamento térmico e acústico que lhe garantem mais conforto.
Preços competitivos
Empregam-se os mais recentes materiais, eficientes e tecnicamente evoluídos actualmente disponíveis no mercado da construção civil. Os níveis de segurança e conforto são muito superiores à habitação média que usualmente se constrói usando o cimento e o tijolo. Naturalmente, a maior qualidade tem o seu custo. Apesar disso, as construções com estrutura em aço são comercializadas por valores semelhantes a qualquer outra habitação. Isto é possível devido à menor utilização de mão de obra, a uma gestão eficiente dos profissionais envolvidos e à racionalização dos meios de transporte e maquinaria. Ou seja, menos tempo de construção resulta numa poupança substancial de recursos o que permite alcançar valores finais competitivos. Além disso, o custo inicial também pode ser rentabilizado com o passar do tempo devido a uma menor manutenção e a uma considerável poupança energética na climatização.
Definição
Moradia construída segundo o sistema Light Steel Framing podendo observar-se o esqueleto metálico antes da aplicação do revestimento estrutural.
A palavra Steel indica a matéria prima usada na estrutura, o aço. A inclusão de Light, ou leve, indica que os elementos em aço são de baixo peso uma vez que são produzidos a partir de chapa de aço com espessura reduzida. Também para focar essa característica, muitas publicações usam o termo Light Gauge (gauge é uma unidade de medida, agora quase em desuso, que define a espessura das chapas de metal). Outros designam o aço por Cold Formed Steel, ou seja, aço moldado ou enformado a frio, como referência ao processo de moldagem da chapa através de processos mecânicos à temperatura ambiente, tal como a quinagem ou a perfilagem.
O termo Light também lembra que não é necessário utilizar equipamentos e maquinaria pesada na construção. Também ressalta a flexibilidade, dado que permite qualquer tipo de acabamento exterior e interior. Além disso, o próprio peso do edifício é baixo, não só porque a sua estrutura é leve, mas também por que o Light Steel Framing é especialmente vocacionado para edifícios de pouca altura, em contraste com as estruturas pesadas de grandes prédios de apartamentos. Apesar de serem usados elementos em aço leve galvanizado para fins não estruturais em edifícios de maiores dimensões, o termo Light Steel Framing é especialmente usado para edifícios residenciais até dois ou três pisos, ou seja, edifícios leves. Também se emprega a palavra Light para lembrar a facilidade com que os materiais são aplicados em obras de reabilitação de edifícios antigos cujas estruturas, embora pesadas, possuem baixa resistência sísmica.
Framing é a palavra usada na língua inglesa para definir um esqueleto estrutural composto por diversos elementos individuais ligados entre si, passando estes a funcionar em conjunto, para dar forma e suportar o edifício e o seu conteúdo. A palavra também se refere aos processos usados para interligar os referidos elementos estruturais, sejam em madeira, ferro ou aço galvanizado. De difícil tradução em português (o termo mais aproximado seria caixilharia), tem-se optado por dizer estruturas.
Assim, Light Steel Framing poderá traduzir-se por Estruturas em Aço Leve
Uma parede drywall é muito leve, mas é tão firme, rígida e estável quanto uma parede comum de blocos ou tijolos.
Drywall é resistente? A resposta a essa pergunta, freqüentemente formulada por pessoas que não conhecem a tecnologia da construção a seco, é “sim”. Os sistemas drywall – utilizados em paredes, forros, revestimentos e outras soluções arquitetônicas e de decoração – também se caracterizam pela resistência e estabilidade. Isso se deve à rigidez de sua estrutura, montada com perfis de aço galvanizado, permitindo que em uma parede drywall, por exemplo, sejam fixados sem problemas armários, estantes e suportes para TV ou forno de microondas.
O consultor técnico da Associação Brasileira dos Fabricantes de Chapas para Drywall, Carlos Roberto de Luca, explica: “Muitas pessoas imaginam que, por sua leveza e rapidez de montagem, os sistemas drywall são frágeis. Trata-se de um engano. Uma parede drywall, como o próprio nome indica, é uma parede e não uma divisória. Seu desempenho é o mesmo de uma parede de alvenaria, até com vantagens na acústica e na proteção contra o fogo”. O conhecimento dessas características, acrescenta de Luca, é que tem levado os maiores incorporadores e construtores do país a optar por essa tecnologia, a exemplo do que ocorre há muito tempo nos países mais desenvolvidos. O drywall existe há mais de cem anos nos Estados Unidos e há mais de 70 na Europa e seu uso vem crescendo rapidamente no Brasil, não só em edificações comerciais, mas igualmente em prédios residenciais e casas. Prova desse crescimento é que, no ano passado, o consumo de chapas para drywall, principal indicador de uso dessa tecnologia, aumentou 8% no país, índice bem superior ao do desempenho da construção civil como um todo.
Perfis de aço
Os perfis de aço utilizados nas estruturas são os principais responsáveis pela resistência mecânica dos sistemas drywall. Obedecem a normas técnicas da ABNT, que determinam critérios rigorosos de qualidade, com destaque para dois fatores principais: são produzidos a partir de chapas de aço mais robustas, com 0,50 mm de espessura, e recebem uma camada mais espessa de galvanização (ou zincagem), de 275 g/m2, assegurando-lhes maior resistência ante as diferentes condições climáticas e ambientais existentes no Brasil.
Adicionalmente, os sistemas drywall, quando foram introduzidos no mercado brasileiro pelos três fabricantes instalados no país (BPB Placo, Knauf e Lafarge Gypsum), foram testados pelo IPT, que emitiu as respectivas referências técnicas, que depois deram origem à normas da ABNT para chapas e perfis. O IPT também vem testando, nos últimos dois anos, todos os componentes do sistema fabricados pelas empresas que aderiram ao Programa Setorial da Qualidade do Drywall (PSQ-Drywall), vinculado ao Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade no Hábitat (PBQPH), do Ministério das Cidades, idealizado para ser o principal sistema de certificação da qualidade dos produtos e serviços da construção civil brasileira
As paredes e os revestimentos em drywall aceitam qualquer tipo de acabamento, desde pintura comum até azulejos, pastilhas, mármore, granito, lambris de madeira, papel de parede, etc.
Fazendo o acabamento em drywall
A próxima etapa da instalação da drywall, chamada de acabamento, é cobrir os pregos e juntas.
1ª Etapa: use uma desempenadeira larga para espalhar a massa de rejuntamento nas pequenas depressões criadas pelas bordas das chapas de drywall nas quais se colocou fita. Aplaine a massa até que ela esteja igual ao restante da superfície da chapa.
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2ª Etapa: centralize a fita da drywall sobre a junta e pressione-a na massa. Um pouco de massa irá vazar, então coloque uma boa camada embaixo da fita. Quando a fita estiver incrustada na massa em toda a junta, aplaine o local com a desempenadeira. Ao mesmo tempo, preencha todos os buracos dos pregos com a massa.
3ª Etapa: quando a massa estiver totalmente seca (normalmente depois de 24 horas), aplique uma segunda fina camada de massa, que se estenda alguns centímetros a mais que a primeira camada. Depois da segunda camada ter secado completamente, aplique uma terceira camada, usando desta vez uma desempenadeira de 25 cm de largura, espalhando a massa por, aproximadamente, 15 cm para cada lado. Quando a terceira camada secar, alise todas as bordas com um bloco de lixamento coberto por uma lixa de aspereza média.
Para colocar a fita nas bordas internas, incluindo os pontos onde o teto e as paredes se encontram, corte a fita no comprimento certo e a dobre ao meio. Depois de passar a camada de massa, pressione a fita dobrada na massa e alise o composto para fora, pelo menos, 3,75cm para cada lado. As bordas precisam de 3 camadas e a última delas precisa ser espalhada por, aproximadamente, 20cm de cada lado. Também é preciso lixar.
Para fazer o acabamento das bordas externas, instale uma cantoneira de metal (da sua loja de materiais de construção) e aplique 3 camadas de massa. A última camada precisa ser espalhada em cada parede por, aproximadamente, 20 cm. Lixe da mesma forma que você fez com as outras juntas da drywall.
Deixe-as secando durante até 5 dias, seguindo as recomendações do fabricante da massa de rejuntamento. Aplique uma camada de primer para tinta ou papel de parede na superfície da drywall. Quando o primer estiver seco, lixe suavemente a superfície da drywall com uma lixa de aspereza leve. Não se esqueça de lixar entre cada camada adicional de pintura com uma lixa de aspereza leve. Drywall novas precisam receber no mínimo 3 camadas: uma camada de vedação, uma de primer e uma de acabamento.
Depois disto, será a hora de pintá-la.
Tecnologia de ponta em construção a Seco
Quando você pensa em parede, certamente logo vem à mente uma superfície robusta, rígida e resistente, feita de tijolos ou blocos, assentados com massa de cimento, conhecida como alvenaria. No entanto, nos novos empreendimentos imobiliários é comum encontrar paredes de drywall, um sistema industrializado de paredes internas, composto por estrutura de aço galvanizado e chapas de gesso acartonado aparafusadas em ambos os lados. Bastante adotado no exterior, o sistema chegou há 20 anos ao Brasil, e vem mudando o conceito de paredes e o processo da construção civil, por ser limpo, rápido, econômico e racional.
Para identificar do que é feita a parede e como ela funciona, uma das alternativas é consultar o memorial descritivo, onde constam todos os sistemas usados na construção, e no manual do proprietário, que ensina como usá-los. Por força da lei, ambos devem ser entregues pelo incorporador ao consumidor. Outra maneira é bater na superfície. Mas não se impressione com o toc toc surdo e oco. Apesar de parecerem frágeis, essas chapas, que possuem os dois versos de cartão e o recheio de gesso aditivado, são resistentes. Isso, porque o pó de gesso nada mais é do que a rocha gypsita desidratada, e, em contato com a água, ele vira pedra de novo. Além disso, para áreas molhadas ou que sejam mais propensas ao fogo, há versões especiais.
“O sistema é menos resistente a impactos que a alvenaria, mas atende as normas técnicas”, afirma o engenheiro Carlos Alberto de Luca, conselheiro técnico da Associação Drywall. Ou seja, ele atende a quesitos de desempenho quanto a peso, impacto, resistência a fogo e a isolamento acústico estipuladas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Entretanto, se uma pessoa com mais de 40 quilos se jogar contra a parede, ou se uma prateleira for sobrecarregada com mais de 20 quilos, por exemplo, ocorrerão danos ao sistema. Para suportar prateleiras, quadros, portas, entre outros, é preciso que se usem os acessórios apropriados, sempre colocados por um profissional capacitado. Também podem ser instalados reforços para que a parede receba cargas pesadas, como armários e bancadas de cozinha. Para saber como realizar instalações e qual a carga máxima suportada, consulte o manual do fabricante.
O drywall também é menos rígido que a parede convencional, mas em tempos de edificações com grandes vãos não é um problema e sim uma qualidade. Por ser mais flexível, “o sistema trabalha melhor que a alvenaria, que trinca e fissura com a movimentação estrutural”, explica um dos pioneiros no uso do sistema, o engenheiro Luiz Ceotto, membro do Comitê de Tecnologia e Qualidade do Sinduscon (Sindicato da Indústria da Construção Civil).
Na questão acústica, o ar entre as placas funciona para o som como uma barreira, e quando recheado de lã mineral ou de vidro e reforçado com mais chapas de gesso acartonado, o sistema isola mais o ambiente, dissipando e enfraquecendo a onda sonora. “Por essas propriedades, o drywal é utilizado nas multisalas de cinema”, afirma de Luca. Com relação as propriedades térmicas ocorre o mesmo. O colchão de ar formado entre as placas, ou mesmo o recheio de lã, propicia conforto térmico ao ambiente.
Soluções Inteligentes para Paredes e Revestimentos
O Sistema DryWall é uma Tecnologia que proporciona racionalização e otimização da construção civil na montagem de paredes e revestimentos à seco. Utilizados para áreas internas de residências, escritórios, bancos, hotéis, lojas, escolas, hospitais, indústrias etc. Utilizados em construções novas ou reformas, atendem às necessidades dos especificadores e às exigências dos códigos de obras através de ensaios, certificados, referências ou normas, quanto à resistência ao fogo, ao isolamento acústico e térmico e à resistência mecânica. Comparada as paredes tradicionais de alvenaria, as paredes drywall apresentam muitos benefícios que podemos avaliar a seguir;
VANTANGES & BENEFÍCIOS
1.Instalação rápida, leve, limpa e segura.
3. Soluçao inovadora para construção de paredes à seco, sem o uso de tijolos, cimento e água.
4. Ideal para quem quer fazer reformas, mudanças no tamanho de qualquer ambiente interno da casa.
5. Muito menos sujeira do que as reformas tradicionais, pois nao utiliza cimento e água.
6. Muito mais rapidez na finalizaçao do serviço comparado a construção tradicionais com tijolos.
7. Melhor relação custo/benefício comparado as paredes de alvenaria.
8. As placas de gesso acartonado são resistentes à incêndio e não propagam fogo.
9. Permite que seja colocado mantas de isolamento dentro da parede para criar acústica entre as parades.
10. Facilita a instalação dos sistemas elétricos e hidráulicos de sua casa.
11. Mais fácil e barato para identificar e consertar vazamentos em sua casa.
12. As paredes aceitam qualquer tipo de acabamento assim como a alvenaria.
13.O baixo peso proporciona economia nas fundações e qualquer estrutura.
14. Indicadas em situações onde há necessidade de maior desempenho acústico, mecânico, hidráulico e térmico.